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A mudança de comportamento começa pela identificação do problema

O que queremos dizer com isso?

Bem, e uma tarefa árdua identificar e assumir que há um problema que precisa ser tratado.

No caso do problema psicológico ainda não estar claro, justificativas são usadas para que não seja necessário lidar com ele, mesmo que este influencie vidas de maneira negativa, traga sintomas desagradáveis ou atrapalhe relacionamentos interpessoais.

O que acontece frequentemente é que, mesmo estando conscientes de que há a necessidade de ajuda, a decisão é adiada, colaborando assim para que os sintomas se intensifiquem.

Thompson, Issakidis & Hunt (2008) esclarecem que a longa espera para buscar tratamento e um agravante e é também responsável pela falta de resultados durante a intervenção profissional.

Uma demora de 6 a 14 anos através dos distúrbios e atraso individual de mais de 40 anos para a busca de ajuda foram notados pelos mesmos.

Observem quanto tempo um individuo pode passar sofrendo antes de pedir ajuda.

Quais os sintomas que mais aparecem?

Depende muito de cada caso, mas geralmente tristeza, angústia, sentimento de inadequação, sensibilidade à crítica, baixa autoestima, dificuldade nos relacionamentos interpessoais, irritabilidade levando a ataques de raiva são alguns deles.

Você deixou de fazer coisas que gostava?

Mudou seu estilo de vida por fatores externos ou por influência de alguém?

Não está satisfeito com sua autoestima?

Sua imagem corporal está comprometida?

Sente tristeza, angústia ou ansiedade?

O que você sente é o suficiente para causar sofrimento a ponto de atrapalhar o andamento da sua vida pessoal ou profissional?

Caso a resposta seja afirmativa, talvez seja importante considerar uma intervenção profissional.

Segundo Suka, Yamauchi & Sugimori (2016), o reconhecimento dos sintomas é crucial para a busca de auxílio psicológico.

Os autores reconhecem que a visão da família e amigos sobre buscar ajuda, o histórico clínico, contato com pessoas que apresentam mesmos problemas, melhor entendimento sobre saúde e interatividade positiva com pessoas ao redor são fatores que influenciam o individuo na busca de ajuda.

Segundo os mesmos autores, as pessoas procuram atendimento para saúde física mais proativamente do que para saúde mental; talvez ainda não conscientes que a saúde física interfere na saúde psicológica e vice-versa.

Considerando diferença entre homens e mulheres na busca por ajuda, teorias sugerem que homens e mulheres aprendem comportamentos de gênero e atitudes de acordo com a cultura, impactando em suas atitudes, percepções e comportamento.

Homens no geral recebem a informação de que precisam ser líderes, provedores, fortes emocionalmente e que não podem demonstrar emoções, enquanto mulheres são socialmente mais livres para expressar suas emoções sem sofrerem esse “julgamento coletivo”.

Esses conceitos tornam o pedido de ajuda um processo doloroso, onde muitos deles preferem não enfrentar.

As mulheres tendem a procurar ajuda mais facilmente, porem essa expectativa é flutuante, uma vez que o comportamento vai depender da personalidade, ambiente social e motivação para tal.

Bass et al., (2016) enfatiza que homens tem expectativa de vida mais baixa que mulheres por se envolverem em comportamentos de risco, vícios e são diagnosticados com doenças mais tardiamente por relutarem em procurar ajuda.

O não reconhecimento do problema se torna uma barreira para a busca por tratamento.

Enquanto não olharmos para “dentro”, procuraremos falhas no externo.

Procure ajuda!

Referências:

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